O Judô é uma arte marcial e também um esporte olímpico, criado no Japão no final do século XIX por Jigoro Kano. Kano buscou adaptar antigas técnicas de combate dos samurais (como o jiu-jitsu tradicional) para uma prática segura, educativa e voltada ao desenvolvimento físico e moral. O nome Judô significa “Caminho Suave”, expressando o princípio fundamental da modalidade: usar a energia e o movimento do adversário a favor da própria defesa, em vez de depender apenas da força bruta.
A prática do Judô envolve projeções, imobilizações, chaves e controles, sempre orientados por regras que garantem segurança e respeito entre os praticantes. Nas academias, o ensino é dividido por níveis representados pelas faixas, que indicam evolução técnica, disciplina e maturidade do aluno. Esse sistema reforça a ideia de que o crescimento no Judô é gradual e contínuo.
Além dos aspectos físicos — como força, equilíbrio, coordenação, resistência e velocidade — o Judô transmite valores essenciais para a vida em sociedade. Entre eles, destacam-se:
Respeito ao professor, aos colegas e às regras;
Disciplina para treinar, aprender e superar desafios;
Autocontrole, fundamental tanto no combate quanto nas atitudes do dia a dia;
Humildade e espírito de cooperação, já que o progresso é construído junto com os companheiros de treino.
No Brasil, o Judô começou a se espalhar a partir da imigração japonesa no início do século XX e rapidamente se fortaleceu em academias, escolas e clubes. Hoje é uma das artes marciais mais praticadas no país e possui história vitoriosa no cenário esportivo, sendo responsável por diversas medalhas olímpicas brasileiras.
Assim, o Judô no Brasil é mais que um esporte: é um elo cultural duradouro com o Japão, um meio de formar cidadãos e uma prática que une corpo, mente e valores.
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